Em setembro do ano passado convidámos os nossos associados e seguidores a participar no estudo “IMPACT-COVID: avaliação do impacto da COVID-19 nos doentes com Doença Renal Crónica”, que tinha como objetivo caraterizar alguns aspetos da vivência das pessoas com doença renal crónica durante a pandemia por COVD-19, reportadas pelo próprio, ou por um seu cuidador.
Responderam ao questionário 114 pessoas, das quais 41,2% eram transplantados renais, 42,1% em hemodiálise, 6,1% em diálise peritoneal e 10,5% doentes sem tratamento de diálise.
Entre os doentes transplantados, a maioria tinha sido transplantada há mais de 5 anos (73,3%).
As principais conclusões do estudo foram as seguintes:
- 43,1% dos doentes que tiveram COVID, manifestaram doença moderada a grave.
- Os doentes transplantados foram os que mais reportaram ter tido infeção sintomática, comparativamente com os doentes com IRC.
- Em relação à perceção de risco da pessoa vacinada contra o vírus SARS-CoV-2, desenvolver doença grave, ambos os grupos de doentes (transplantados e doentes com IRC) consideram que o seu risco é maior do que o dos não transplantados e população em geral
- Quando se avaliou o impacto que a pandemia tem no dia a dia, foi o grupo de doentes transplantados que referiu um maior impacto.
- 40% dos doentes refere que «Deixaram de fazer/Fazem menos» saídas sociais.
Estes dados mostram que a COVID19 continua a ter impacto na vida dos doentes com IRC, principalmente nos doentes transplantados.
Para consultar o relatório completo, clique aqui.
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