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Home Nutrição

Decidir o que comer quando se tem uma doença renal pode ser um desafio, mas pode ter um impacto positivo na forma como se sente e nos outros tratamentos que possam vir a ser necessários. É importante que aceite com naturalidade que, à medida que a doença renal progride, as suas necessidades nutricionais se alterem. Também é importante que compreenda que cada pessoa com doença renal é diferente e possui preferências alimentares e necessidades nutricionais diferentes.

A melhor pessoa para falar sobre o que pode beber e comer será um nutricionista com experiência em doença renal. O nutricionista avaliará a sua alimentação atual e, se for necessário, recomendará alterações.

A avaliação nutricional inclui uma análise da sua alimentação em termos de energia (calorias) e nutrientes importantes, tais como:

  • proteínas
  • sódio/sal
  • potássio
  • fósforo
  • líquidos
  • gorduras
  • hidratos de carbono

O aconselhamento é feito de forma individual, tendo em consideração os seus gostos, bem-estar geral, idade, estilo de vida, peso, massa muscular, estado de saúde e resultados das análises sanguíneas. Poderá achar que as primeiras alterações são ligeiras mas, à medida que a doença renal progride, poderá ser necessário efetuar mais mudanças.

Deixamos aqui alguns conselhos para tirar o máximo proveito da sua consulta com o nutricionista:

  • durante alguns dias, escreva o que vai comendo e leve os apontamentos para a consulta
  • leve a sua lista de medicamentos
  • se costuma ser outra pessoa a cozinhar para si, faça-se acompanhar por ela
  • faça todas as perguntas necessárias para compreender o que tem que fazer e porquê
  • planeie consultas regulares, para monitorizar o seu próprio progresso

 

Componentes importantes de uma dieta saudável

Para consultar uma lista completa de alimentos e respetiva composição nutricional, consulte o site do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

 

Energia (calorias)

Da mesma forma que um carro necessita de combustível para se deslocar, também o nosso corpo precisa de energia para funcionar. É importante que ingira a quantidade de energia (em kilojoules ou calorias) adequada à sua saúde e bem-estar em geral, bem como ao seu peso corporal.

As principais fontes de energia do seu organismo são os hidratos de carbono e as gorduras:

  • se tiver restrições proteicas, pode satisfazer as suas necessidades energéticas aumentando o seu consumo de gorduras e hidratos de carbono.
  • Os hidratos de carbono encontram-se em alimentos como o pão, os cereais, o arroz, a massa e os grãos.
  • Prefira as “gorduras boas”, polinsaturadas e/ou monoinsaturadas que podem ser encontradas no azeite e óleo de girassol.

 

Proteínas

Para a sua saúde em geral, é importante que consuma uma quantidade adequada de proteínas. As proteínas são necessárias para:

  • o desenvolvimento da massa muscular
  • a reparação dos tecidos
  • combater infeções

No entanto, se tiver uma doença renal, é importante controlar a ingestão de alimentos ricos em proteínas, no intuito de minimizar a acumulação de resíduos tóxicos. As necessidades proteicas também se alteram quando se inicia a diálise e devem ser discutidas com o seu nutricionista.

As proteínas encontram-se nos:

  • alimentos animais, incluindo ovos, peixe e carne
  • lacticínios, tais como o queijo, o leite e o iogurte
  • alimentos vegetais, como as nozes, a manteiga de amendoim, as lentilhas, o feijão, o grão e leguminosas, também contêm proteínas, mas nem sempre são aconselhados devido ao seu teor de potássio e fósforo

 

Fósforo

O controlo do fósforo através da dieta é importante em todas as fases da doença renal. Em muitos casos, ao reduzir o consumo proteico, reduzirá, também, o consumo de fósforo. Por vezes, é necessário recorrer a captadores de fósforo para reduzir a quantidade de fósforo alimentar que chega ao sangue.

Os captadores de fósforo atuam no intestino, impedindo a absorção de fósforo dos alimentos e permitindo a eliminação de algum desse fósforo através das fezes. Por este motivo, é importante tomar os captadores de fósforo às refeições. O nutricionista poderá ajudá-lo a planear a toma destes medicamentos de acordo com o seu plano alimentar.

 

Sódio (sal)

O sódio é um mineral que está naturalmente presente nos alimentos, podendo também ser acrescentado aos alimentos embalados e processados. O sal interfere na quantidade de líquidos que o organismo retém.

Um nível elevado de sódio e de líquidos no organismo pode causar:

  • hipertensão arterial
  • inchaço nos tornozelos, pés, mãos e nas pálpebras
  • falta de ar
  • aumento das proteínas na urina

Um elevado consumo de sal nos alimentos aumentará a sua sede, o que se torna ainda mais importante quando a produção de urina diminui (geralmente, depois de iniciar a diálise).

Os alimentos que costumam conter um elevado teor de sódio são os seguintes:

  • temperos, incluindo sal aromatizado
  • molhos, incluindo molho de soja, molho de peixe, molho teriyaki
  • alimentos enlatados e alguns alimentos congelados
  • carnes processadas, como fiambre, bacon, salsichas e produtos de charcutaria em geral
  • aperitivos e snacks, como batatas fritas e biscoitos salgados
  • caldos pré-preparados e sopas em pó
  • refeições prontas

Tenha, também, atenção aos substitutos do sal, pois alguns contêm potássio em vez de sódio, o que é tão ou mais perigoso do que o sódio propriamente dito.

 

Potássio

Quase todos os alimentos contêm algum potássio. Muitos alimentos saudáveis, como as frutas, os vegetais e os lacticínios contêm um elevado teor de potássio. Se tem uma doença renal, é possível que tenha que controlar o consumo destes alimentos, o que significa evitar completamente algumas frutas e vegetais, e reduzir a dose ou a frequência de consumo de outros. É importante que fale com um nutricionista sobre a melhor forma de incluir alimentos de todos os grupos para manter um plano alimentar saudável, ainda com baixo teor de potássio.

A quantidade de potássio que deverá ingerir se estiver em diálise dependerá do tipo de diálise que escolher. Se optar pela hemodiálise, as suas restrições de potássio serão provavelmente maiores. Se optar pela diálise peritoneal, poderá até ter que aumentar o consumo de potássio. Pode, ainda, ser necessário tomar medicação para controlar o nível de potássio no sangue.

 

Líquidos

A quantidade de líquidos que se pode ingerir varia conforme o estádio da doença renal. Algumas pessoas precisam de beber grandes quantidades de líquidos, mas outras poderão ter que limitar o seu consumo. O consumo de líquidos depende da sua diurese (volume total de urina ao longo das 24 horas), da acumulação de líquidos existente no organismo e da tensão arterial. Depois de se iniciar a diálise, a diurese vai diminuindo ao longo do tempo, pelo que o consumo de líquidos tem que ser ajustado progressivamente. Não se esqueça de que os alimentos mais líquidos também devem ser incluídos neste valor.

Os líquidos incluem:

  • a água e os cubos de gelo
  • o chá, o café, os sumos, os refrigerantes, o leite e os lacticínios
  • os molhos e as sopas
  • o gelado, a gelatina, as sobremesas lácteas e o iogurte

 

Manter um peso saudável

Um peso saudável é um importante aspeto da gestão da sua saúde. Algumas pessoas com doença renal têm pouco apetite ou têm dificuldade em alimentar-se convenientemente para se manterem minimamente saudáveis. Quando o consumo de alimentos não é adequado e o organismo não obtém a quantidade necessária de vitaminas, minerais e outros nutrientes, pode atingir-se o ponto de subnutrição. Esta situação é mais comum quando a doença renal se aproxima da fase de necessidade de início de diálise, mas pode persistir mesmo após o seu começo.

É importante que siga o plano alimentar prescrito pelo nutricionista, mesmo que tenha pouco apetite. Fale com o seu médico ou nutricionista se notar que está a perder peso de forma inesperada ou se tem algumas dúvidas ou preocupações com a sua dieta.

O ganho de peso também pode ser um problema. Se tiver excesso de peso, poderá ser mais difícil criar o acesso para a diálise e, também, poderá significar que não será facilmente aceite em lista de espera para um transplante renal. Se estiver nesta situação, o seu nutricionista poderá ajudar a criar um plano alimentar de perda de peso compatível com a doença renal.

 

Texto traduzido e adaptado com permissão da Kidney Health Australia.

Consulte a nossa publicação sobre a “Alimentação na Insuficiência Renal Crónica”:

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