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O que é a doença renal crónica?

    Home O que é a doença renal crónica?

    Em cada rim existe cerca de um milhão de pequenas unidades chamadas nefrónios. Os nefrónios são as partes do rim responsáveis pela filtração do sangue. Cada nefrónio é composto por um pequeno filtro chamado glomérulo. Quando o sangue passa pelo nefrónio, este elimina a água e os resíduos tóxicos acumulados. A maior parte da água regressa ao sangue, mas os resíduos tóxicos são enviados para a bexiga e, posteriormente, expelidos sob a forma de urina. A maioria das doenças renais afeta os nefrónios.

    Por vezes, a insuficiência renal pode acontecer de forma rápida como, por exemplo, devido a uma perda súbita de uma grande quantidade de sangue ou devido a um acidente. Uma diminuição súbita da função renal designa-se por insuficiência renal aguda e, geralmente, é de curta duração, mas, por vezes, pode causar lesões renais permanentes.

    Mais frequente, é a função renal ir piorando ao longo dos anos. Se a doença renal é detetada precocemente, a medicação e as mudanças na alimentação e no estilo de vida podem prolongar a vida dos seus rins e permitir que continue a sentir-se bem por mais tempo.

    Por vezes, a doença renal conduz a uma insuficiência renal avançada, a qual exige o tratamento através da diálise ou a realização de um transplante renal para garantir a sua sobrevivência.

    Quais são os sintomas da doença renal crónica?

    A doença renal é uma “doença silenciosa”, pois é frequente não existirem sinais de alerta. Há pessoas que só começam a ter sintomas quando perdem cerca de 90% da função renal. Os primeiros sintomas podem ser de ordem geral e incluem:

    • Tensão arterial elevada
    • Alterações no volume e no número de vezes que se urina, por exemplo à noite
    • Alterações no aspeto da urina
    • Sangue na urina
    • Inchaço, por exemplo nas pernas e tornozelos
    • Dor na região lombar (dos rins)
    • Cansaço
    • Falta de apetite
    • Alterações no sono
    • Dor de cabeça
    • Dificuldades de concentração
    • Comichão
    • Falta de ar
    • Náuseas e vómitos
    • Mau hálito e sabor metálico na boca

    Como se faz o diagnóstico da doença renal?

    Se existem suspeitas de doença renal, o médico poderá pedir alguns exames para avaliar a função renal e começar a planear o tratamento. Estes exames incluem:

    • Pesquisa de albumina (um tipo de proteína) e/ou de sangue na urina.
    • Análises ao sangue para medir o nível de certas toxinas no sangue e calcular a taxa de filtração glomerular (ver mais informação na secção seguinte).
    • Medição da tensão arterial, uma vez que a doença renal causa hipertensão arterial, a qual pode danificar os pequenos vasos sanguíneos dos rins. A tensão arterial elevada também pode causar doença renal.
    • Ecografia ou Tomografia Axial Computorizada (TAC) para obter imagens dos rins e do sistema urinário. Estes exames mostram o tamanho dos rins, identificam a presença de pedras nos rins ou tumores e permitem determinar eventuais problemas na estrutura dos rins e do sistema urinário.

    Poderá ser necessária uma consulta com um especialista, um médico nefrologista, para gerir o tratamento e decidir se é necessária uma biopsia renal. Na biopsia renal é retirado um pouco do tecido renal, o qual é observado no microscópio para determinar qual o tipo de doença renal e verificar a extensão das lesões nos rins.

    O que significam os resultados das análises aos rins?

    As seguintes análises são correntemente efetuadas para avaliar a função renal.

    • A Taxa de Filtração Glomerular (TFG) é a melhor medida da função renal e permite identificar qual o estádio da doença renal. Este valor reflete a forma como os rins purificam o sangue. Geralmente, a TFG é estimada (TFGe) a partir do resultado da creatinina no sangue. A TFGe é expressada em mililitros por minuto por 1,73m2 de área de superfície corporal (ml/min/1,73m2). A TFGe também pode ser utilizada para determinar a percentagem de função renal restante. É uma estimativa do nível a que os dois rins se encontram a funcionar. Por exemplo, uma TFGe de 100 ml/min/1,73m2 está na faixa normal e, por isso, costuma-se dizer que 100 ml/min/1,73m2 corresponde aproximadamente a “100% de função renal”. Por outro lado, uma TFGe de 50 ml/min/1,73m2 corresponde aproximadamente a “50% de função renal” e uma TFGe de 30 ml/min/1,73m2 corresponde aproximadamente a “30% de função renal”.
    • A Albuminúria pode significar que existe uma lesão renal que faz com que a albumina, que é um tipo de proteína que circula no sangue, passa para a urina. Uma quantidade pequena ou “micro” de albumina na urina é designada por microalbuminúria. Uma quantidade maior ou “macro” designa-se por macroalbuminúria. A albuminúria é frequentemente um sinal precoce de uma doença renal, mas também pode surgir por outros motivos. A albuminúria pode ser detetada por uma análise especial da urina chamada rácio albumina/creatinina (RAC). Esta análise é realizada através de uma única colheita de urina.
    • A Hematúria ou sangue na urina acontece quando os glóbulos vermelhos do sangue passam para a urina. Esta situação pode alterar a cor da urina para vermelho ou cor de coca-cola. Por vezes, o sangue na urina não é visível a olho nu, mas pode ser encontrado em uma análise de urina. Esta situação designa-se por hematúria microscópica. O sangue na urina é um sintoma comum de infeções urinárias, mas também pode ser um dos primeiros sinais de um problema nos rins ou na bexiga.
    • A Creatinina é um resíduo tóxico produzido pelos músculos. Geralmente, é eliminada do sangue pelos rins, passando para a urina. Quando os rins não funcionam bem, a creatinina acumula-se no sangue. Uma análise ao sangue permite determinar a rapidez de eliminação da creatinina do sangue. A creatinina é uma boa medida da função renal porque não se altera com a alimentação. No entanto, varia com a idade, o género (masculino ou feminino) e o peso e, por isso, não é uma forma completamente fiável de avaliar a função renal global.
    • A Ureia é um outro resíduo tóxico produzido pelo organismo, à medida que este utiliza as proteínas a partir daquilo que comemos. Quando se começa a perder a função renal, os rins não são capazes de eliminar toda a ureia do sangue e esta também se acumula.
    • O Potássio é um mineral presente em muitos alimentos. Se os rins funcionam bem, conseguem remover o potássio em excesso do sangue. Se os rins tiverem algum tipo de lesão, o nível de potássio pode subir e afetar o funcionamento do coração. Um nível elevado ou baixo de potássio pode causar batimentos cardíacos irregulares (arritmia cardíaca).

    Qual é a definição de doença renal crónica?

    Para a doença renal crónica ser diagnosticada, a TFG deve ser inferior a 60 ml/min/1,73m2, durante um período de mais de três meses

    ou

    deve existir evidência de lesão renal durante um período de mais de três meses, independentemente da TFG.

    A lesão renal poderá ser de uma das seguintes naturezas:

    • Albuminúria
    • Hematúria
    • Anomalias patológicas (por exemplo, um resultado anómalo na biopsia renal)
    • Anomalias estruturais (por exemplo, um resultado anómalo na ecografia renal)

    Quem tem um risco acrescido de desenvolver doença renal crónica?

    Tem um maior risco de desenvolver doença renal crónica se:

    • Tiver tensão arterial elevada
    • Tiver diabetes
    • Tiver problemas cardíacos (insuficiência cardíaca ou passado de ataque cardíaco) e/ou se já tiver tido uma trombose cerebral
    • Tiver história familiar de insuficiência renal
    • Tiver obesidade (índice de massa corporal ≥30)
    • For fumador
    • Tiver 60 anos ou mais
    • Tiver tido um episódio de doença renal aguda

    Texto traduzido e adaptado com permissão da Kidney Health Australia.

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