O Serviço Nacional de Saúde dispõe de uma página no portal da Covid-19 que visa esclarecer as dúvidas sobre as novas vacinas contra a Covid-19.
Vacinação COVID19
Pode ainda consultar as perguntas mais frequentes sobre todo o processo de vacinação em Portugal:
Vacinação COVID19 FAQ’s
Por último, pode consultar o simulador, que lhe indicará em que fase do plano de vacinação se enquadra: https://covid19.min-saude.pt/vacinas/
Em Portugal, os doentes renais crónicos foram divididos em dois tipos: com taxa de filtração glomerular (TFG) inferior a 60ml/min e com taxa de filtração glomerular (TFG) superior a 60ml/min.
Pode calcular uma estimativa da sua taxa de filtração glomerular aqui.
- Na primeira fase são vacinadas as pessoas com 50 ou mais anos e insuficiência renal (TFG < 60ml/min).
1.ª fase – Caso seja uma pessoa com mais de 50 anos e doenças associadas (doença coronária, insuficiência cardíaca, insuficiência renal ou doença pulmonar obstrutiva crónica) ou tenha mais de 80 anos, verifique se consta da lista de vacinação na 1.ª fase clicando neste link: https://servicos.min-saude.pt/covid19/Login?ReturnUrl=%2fcovid19%2f%3fctx%3d6&ctx=6
- Na segunda fase são vacinadas as pessoas com 65 ou mais anos com ou sem patologias (que não tenham sido vacinadas previamente) e as pessoas entre os 50 e os 64 anos com doença renal crónica (TFG > 60ml/min).
Da primeira fase fazem ainda parte os profissionais e residentes em lares e instituições similares e os profissionais de saúde diretamente envolvidos na prestação de cuidados a doentes, como por exemplo nas unidades de transplante e nas unidades de hemodiálise.
Vacinas aprovadas na Europa:
As vacinas aprovadas em Portugal são necessariamente previamente aprovadas pela EMA – Agência Europeia do Medicamento. Após este processo, em Portugal, o Infarmed é a entidade responsável pela avaliação da segurança e eficácia das vacinas, tendo criado uma página dedicada a este assunto: https://www.infarmed.pt/web/infarmed/vacinas
Até ao momento estão aprovadas três vacinas na União Europeia:
1. COMIRNATY (Pfizer)
A Comirnaty foi desenvolvida pela farmacêutica Pfizer e foi a primeira vacina disponível em Portugal.
A vacina contém uma molécula denominada RNA mensageiro (mRNA) com instruções para produzir uma proteína do vírus SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19. A Comirnaty não contém o próprio vírus e não pode causar COVID-19.
A Comirnaty é administrada em duas injeções, geralmente no músculo da parte superior do braço, com pelo menos 21 dias de intervalo. Está indicada para pessoas com idade igual ou superior a 16 anos.
Relativamente às pessoas imunocomprometidas, os dados são limitados. Embora essas pessoas possam não responder tão bem à vacina, não há preocupações específicas de segurança. Ainda assim, estas pessoas podem ser vacinadas, pois podem estar em maior risco de ter COVID-19.
A eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina não foram avaliadas em indivíduos imunocomprometidos, incluindo aqueles a receber tratamento imunossupressor. A eficácia de Comirnaty pode ser inferior em indivíduos imunocomprometidos.
Nota: a imunogenicidade é a capacidade de resposta do sistema imunitário.
Consultando a Norma da DGS n.º 021/2020 sobre esta vacina, pode ler-se que:
Pessoas com imunodeficiência primária ou secundária:
– Deve ser efetuada sob orientação e prescrição do médico assistente.
– A eficácia e efetividade da vacina pode estar diminuída em alguns casos de imunodeficiência. As pessoas neste contexto devem ser sempre consideradas potencialmente suscetíveis à doença, mesmo que tenham completado o esquema vacinal.
– Pessoas transplantadas com órgão sólido: devem ser vacinados após o período de maior imunossupressão, habitualmente 3 a 6 meses após o transplante.
2. MODERNA
A Moderna também é uma vacina de RNA mensageiro (mRNA) com instruções para produzir uma proteína do vírus SARS-CoV-2, o vírus que causa a COVID-19. A Vacina COVID-19 Moderna não contém o próprio vírus e não pode causar COVID-19.
Está indicada para pessoas com idade igual ou superior a 18 anos e deve ser administrada em duas doses com 28 dias de intervalo.
Relativamente às pessoas imunocomprometidas, os dados são limitados. Embora essas pessoas possam não responder tão bem à vacina, não há preocupações específicas de segurança. Ainda assim, estas pessoas podem ser vacinadas, pois podem estar em maior risco de ter COVID-19.
A eficácia, segurança e imunogenicidade da vacina não foram avaliadas em indivíduos imunocomprometidos, incluindo os que estão a receber terapêutica imunossupressora. A eficácia da COVID-19 Vaccine Moderna pode ser inferior em indivíduos imunodeprimidos.
Nota: a imunogenicidade é a capacidade de resposta do sistema imunitário.
Consultando a Norma da DGS n.º 001/2021 sobre esta vacina, pode ler-se que:
Pessoas com imunodeficiência primária ou secundária:
– Deve ser efetuada sob orientação e prescrição do médico assistente.
– A eficácia e efetividade da vacina pode estar diminuída em alguns casos de imunodeficiência. As pessoas neste contexto devem ser sempre consideradas potencialmente suscetíveis à doença, mesmo que tenham completado o esquema vacinal.
– Pessoas transplantadas com órgão sólido: devem ser vacinados após o período de maior imunossupressão, habitualmente 3 a 6 meses após o transplante.
3. ASTRAZENECA
A vacina desenvolvida pela AstraZeneca contém um outro vírus, da família do adenovírus. Não contém o coronavírus e não provoca a doença Covid.
Está indicada para pessoas com idade igual ou superior a 18 anos. Até estarem disponíveis novos dados, esta vacina deve ser preferencialmente utilizada para pessoas com 65 ou menos anos de idade.
O esquema vacinal recomendado consiste na administração de duas doses com um intervalo de 12 semanas.
Relativamente às pessoas imunocomprometidas, os dados são limitados. Embora essas pessoas possam não responder tão bem à vacina, não há preocupações específicas de segurança. Ainda assim, estas pessoas podem ser vacinadas, pois podem estar em maior risco de ter COVID-19.
A eficácia, a segurança e a imunogenicidade da vacina não foram avaliadas em indivíduos imunocomprometidos, incluindo aqueles a receber tratamento imunossupressor. A eficácia de COVID-19 Vaccine AstraZeneca pode ser inferior em indivíduos imunocomprometidos.
Nota: a imunogenicidade é a capacidade de resposta do sistema imunitário.
Consultando a Norma da DGS n.º 003/2021 sobre esta vacina, pode ler-se que:
Pessoas com imunodeficiência primária ou secundária:
– Deve ser efetuada sob orientação e prescrição do médico assistente.
– A eficácia e efetividade da vacina pode estar diminuída em alguns casos de imunodeficiência. As pessoas neste contexto devem ser sempre consideradas potencialmente suscetíveis à doença, mesmo que tenham completado o esquema vacinal.
– Pessoas transplantadas com órgão sólido: devem ser vacinados após o período de maior imunossupressão, habitualmente 3 a 6 meses após o transplante.
Atualizado a 15/2/2021
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